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Bolo de Aniversário Express Sem Lactose

Sabe aqueles dias em seu tempo está curtíssimo e você precisa usar a criatividade para fazer seus minutos renderem? Pois bem, o aniversário do marido caiu numa quarta-feira, meu dia mais cheio pois trabalho pela manhã, tenho mestrado a tarde e participo de um podcast à noite. Eu tinha cerca de uma hora e meia para passar no supermercado, fazer um bolo com cobertura, antes do podcast começar.

A solução que encontrei foi fazer um bolo de chocolate e improvisar uma cobertura, com estas misturas que encontramos no mercado. Sem lactose, é claro.

Escolhi a Mistura para Bolo Chocomousse Fleischmann e utilizei um  flan de chocolate Royal para fazer a cobertura. No próximo post falarei mais destes produtos. Por hora, vou falar sobre este Bolo de Aniversário Express Sem Lactose.

O bolo:Bolo-express-de aniversário-sem-lactose

Ingredientes:
– 1 pacote de Mistura para Bolo Chocomousse Fleischmann,
– 250 ml de leite de coco gelado ,
– 3 colheres (sopa) de creme vegetal (60 g),
– 3 ovos.
Modo de fazer: Misture o conteúdo da pacote com todos os ingredientes e bata na batedeira em velocidade alta por cerca de 5 minutos ou até que a massa fique bem lisa e homogênea.
Passe para uma forma retangular untada de 20 por 30 cm, ou para uma forma redonda com cerca de 24 cm de diâmetro. Usei a forma redonda, pois seria mais fácil espalhar a cobertura.
Leve ao forno pré-aquecido à 180°C, por 20 a 30 minutos. Para verificar se esta pronto, espete um palito que deve sair limpo e seco.

Enquanto o bolo assava, fiz o flan para a cobertura.

Ingredientes:
– Um pacote de flan de chocolate Royal
– 500 ml de leite de coco
Modo de fazer: Dissolva o pó para flan no leite de coco. Cozinhe em fogo brando, mexendo sempre até levantar fervura. Retire do fogo e reserve.

Quando o bolo ficou morno, cobri com o flan, distribuindo generosamente a cobertura. Em seguida, decorei com chocolate granulado da marca Dori. Acho que ele ficou bem satisfeito com o Bolo de Aniversário Express Sem Lactose.

Bolo-express-de-aniversário-sem-lactose2

Metade do bolo acabou no mesmo dia

Confesso que no dia seguinte, o bolo estava ainda mais cremoso e saboroso. No meu aniversário vou fazer novamente!

O que você achou? Experimente fazer também e conte pra gente como ficou!

 

Enfim eu tomei Lactase

lactase1Eventualmente, alguém que tem Intolerância à Lactose me perguntava: “Por que você não toma lactase?”. Por vários motivos:

– Não via necessidade, pois já havia aprendido à lidar com a IL;

– Lactase é muito cara no Brasil, mesmo a produzida por laboratórios de manipulação;

– Não havia conversado com meu gastroenterologista sobre o assunto.

No começo deste ano, perguntei para o médico sobre o uso da lactase. Ele repetiu algo que já havia falado comigo: “Você precisa saber qual é seu nível de intolerância para saber a quantidade de lactase que você vai usar”. E ainda não sei exatamente o quanto de lactose consigo suportar antes de passar mal.fundueAconteceu que a oportunidade caiu no meu colo. Fui ao aniversário de uma amiga. Era um jantar e a lactose estava presente no prato principal (risotos com queijo) e na sobremesa (fundue de chocolate com frutas). Porém, o pai da minha amiga tem Intolerância à Lactose há anos e por isso tem um estoque considerável de lactase em casa. Como a minha amiga já havia comentado com ele, ganhei dois comprimidos de lactase para tomar antes do jantar. Foi um sucesso! Comi o jantar, o fundue e até o bolo de aniversário sem passar mal. Meu comentário naquela noite é que estava me sentindo… Normal. E no fim daquela ainda ganhei um pote de Lactase com 60 cápsulas.

equateNo carnaval, que passei em casa, meu marido matou a minha vontade e comprou um pote de sorvete! Acho sorvete napolitano nunca me pareceu tão gostoso!

Mas semana passada aprendi que lactase não é a solução para tudo, principalmente quando não se conhece o nível da IL. A lactase sintética precisa de tempo para agir e funciona por um período determinado. Acontece que no sábado passado passamos a tarde e boa parte da noite na casa de um casal amigo nosso. E é um pouco complicado fazer a conta da hora de comer nessas condições. Aí errei o tempo e no final da noite já estava passando mal. No domingo ainda estava um pouco inchada. Na segunda-feira, um pouco indisposta. E na terça-feira, finalmente bem.

O resultado desta experiência: lactase é mesmo ótimo. Mas o ideal é ser utilizada em determinados momentos, como almoços e jantares fora de casa. É para matar aquela vontade de comer algo que a gente fica muito tempo sem comer. Mas é mais complicado de administrar quando você passa o dia todo fora comendo lactose.

Pão Integral Vale do Sol

Update – Gente, tenho recebido alguns comentários sobre este post, por isso quero deixar uma coisa bem clara: Eu não trabalho para a Vale do Sol (Panificação Tocantins Ltda.).

Contato da Vale do Sol: email paovaledosol@paovaledosol.com.br e telefone (31) 3486 6738.

pão vale do solQuando descobri a IL, cortei logo da dieta os produtos industrializados – biscoitos e pães. Até que descobri no fim de dezembro que os pães Vale do Sol não contém leite, nem traços. O gastroenterologista até apontou a marca como segura e recomendável.

Conheço os pães Vale do Sol desde a década de 1990. A linha cresceu e agora temos ainda mais opções. O preço é um pouco acima da média, por volta de R$4,50, mas a qualidade, a variedade e a segurança compensam. Como eles tem opções de pães doces e salgados, dá para fazer aperitivos, sanduíches e até receitas que tenham pão como ingrediente.

pão uva passa

Pão Integral com Uva-Passa – Ingredientes: Farinha de trigo integral, farinha de trigo, melado de rapadura, uva passa, óleo de girassol, fermento biológico, glúten, sal e erva-doce, emulsificante estearoil-2 lactil lactato de sódio, estabilizante lecitina de soja, conservante propionato de cálcio. CONTÉM GLÚTEN.

Este é o pão que conheço a mais tempo e acho um dos mais gostosos, dá até pra comer puro. Para quem está na rua e tem uma bolsa grande o suficiente para colocar um pacote de pão, é opção muito boa de lanche.

Lian Gong

Enquanto estive na faculdade, pratiquei Tai Chi Chuan. Foi ótimo e sempre tive vontade de voltar a praticar esta arte marcial, mas até o momento não obtive sucesso. Acabei descobrindo que no centro cultural do meu bairro há aulas de Lian Gong. Não é a mesma coisa, mas parte do princípio semelhante de realizar os exercícios lentamente.


O Lian Gong em 18 Terapias (Lian Gong Shi Ba Fa) é uma atividade física com movimentos suaves e firmes, que contribuem para aliviar as tensões musculares, trabalhando as articulações, a postura e a percepção dos sentidos. Os exercícios trabalham também as emoções e promovem a percepção do próprio corpo, estimulando o auto cuidado e a atenção com a própria saúde.

A prática integra a tradição milenar das artes corporais chinesas aos modernos conhecimentos da medicina ocidental. O Lian Gong foi criado em 1974 pelo médico ortopedista chinês Dr. Zhuang Yuan Ming com o objetivo de prevenir e tratar de dores no corpo e restaurar a sua movimentação natural.


Os exercícios seguem os mesmos conceitos básicos da Medicina Tradicional Chinesa que fundamentam a massagem Tui Na, a Acupuntura, a Fitoterapia chinesa e o Qi Gong: o Qi, os Meridianos e a relação Yin e Yang. Outras sequências tradicionais de exercícios terapêuticos chineses como o Ba Duan Jin (Exercícios dos Oito Brocados da Seda), O Jogo dos Cinco Animais e o Yi Jin Jing (Exercício dos Camponeses) serviram de inspiração para o Dr. Zhuang criar sua técnica.

O Lian Gong foi introduzido no Brasil em 1987 pela professora de filosofia e artes corporais chinesas, Maria Lúcia Lee. Em 2006, o Ministério da Saúde incluiu o Lian Gong em 18 Terapias entre as práticas da Medicina Tradicional Chinesa a serem oferecidas à população pelo SUS. O Lian Gong é oferecido em 156 unidades de saúde da Rede SUS-BH e conta com mais de cinco mil praticantes na capital mineira.


O sistema completo de Lian Gong em 18 Terapias é composto de três partes:
– 18 Terapias Anterior: exercícios para prevenir e tratar de dores no corpo e restaurar a sua movimentação natural.
– 18 Terapias Posterior: exercícios para prevenir e tratar de problemas nas articulações, tenossinovites e disfunções nos órgãos internos.
– 18 Terapias Continuação (I Qi Gong): exercícios para fortalecer as funções do coração e pulmão e prevenir e tratar de problemas das vias respiratórias.

Torrada de pão sírio

Não, não vou dar a receita de como fazer torradas de pão sírio. É uma dica, um verdadeiro achado, para salvar a gente na hora da fome, quando você está na rua. Para quem mora em Belo Horizonte/MG, como no meu caso, as torradas podem ser encontradas nos supermercados Super Nosso e no Apoio Mineiro Atacadista.

A torrada tem como ingredientes farinha de trigo, água, açúcar, margarina de palma, fermento biológico, sal e proprionato de cálcio (http://www.guiavegano.com.br/vegan/alimentos/propianato-de-calcio) como conservante, gergelim, alho e pimenta. Ou seja, podemos comer tranquilamente. O curioso é que aparentemente as torradas são feitas quase artesanalmente, pois o gosto pode variar um pouco a cada bandeja: às vezes mais salgadas, às vezes mais secas, às vezes com pouquíssimo tempero.

Eu costumo comê-las puras, mas as torradas também ficam saborosas com azeite, maionese, pasta de grão de bico.

Sirvam-se!

De olho no creme vegetal

O creme vegetal é uma opção sem lactose para a margarina e a manteiga, que utilizam leite em sua composição. Feito apenas com gorduras vegetais, tem o teor de lipídios menor quando comparado à maioria das margarinas. Para quem busca emagrecer ou precisa reduzir a ingestão de gorduras, essa é a melhor opção. Porém, não é recomendável para uso culinário, porque não derrete quando levada ao fogo.

Contudo, precisamos ficar atentos, pois algumas marcas de creme vegetal, possuem sim leite como ingrediente. Como a Qualy, por exemplo.

Posso indicar quatro marcas que já utilizei e que são seguras, pois não levam leite em sua composição:

A Soya Lanche tem a melhor relação custo benefício. Realmente não funciona para o fogão (preparação de molhos, cremes, risotos), mas não atrapalha em nada na preparação de pães, biscoitos e bolos, onde o creme vegetal é misturado frio. Além disso, com relação aos produtos light, a Soya Lanche tem teores mais baixos de gordura.


O creme vegetal Mesa tem preço semelhante à Soya, também funciona direitinho para fogão e pode ser uma opção quando a Soya não estiver disponível.


A Doriana Light é um meio termo entre os cremes vegetais. Não é tão barata quanto a Soya, mas não chega a ser top de linha como a Becel. Tem a vantagem de ser enriquecida com vitamina A.


É o creme vegetal de alto nível – enriquecida com vitaminas A, D e E, Ômega 3 e Ômega 6. Talvez por isso, seja tão cara, podendo custar três a quatro vezes mais do que a Soya.

Escolha a melhor opção, de acordo com sua preferência, e inclua com segurança o creme vegetal na sua dieta.

Sim, podemos comer queijos!

Um dos aspectos da Intolerância à Lactose que mais me chateou não foi não poder tomar mais leite (apesar de gostar bastante) ou a grande limitação dos chocolates (agora somente aqueles com muito cacau e sem leite, ou a base de soja). O que me deixou triste, foi saber que não poderia comer mais queijos. Eu era basicamente uma ‘queijólatra’, adorava conhecer e comer os mais variados tipos de queijo, especialmente o gorgonzola.

Porém, essa tristeza durou pouco. Descobri na internet a tabela com os Teores de sódio, cálcio e lactose dos queijos Tirolez – Queijos Tirolez calcio-sodio-e-lactose-consumidor-atualizado

Na verdade, o gastroenterologista já havia comentado da possibilidade de ingestão de queijos curados, mas ver a tabela da Tirolez me deixou mais confiante.

Contudo, os queijos Tirolez são um pouco difíceis de encontrar e bem mais caros que as demais marcas. Às vezes, o tripo do preço. Por isso, entrei em contato com outras empresas (Laticílios Porto Alegre, Marília e Vigor) para tentar obter uma tabela semelhante, mas não recebi nenhuma resposta.

Assim, uso a Tabela da Tirolez como referência na hora de consumir queijos, mas com moderação, porque ninguém quer passar mal com algo tão gostoso. No caso do queijo Minas e da mussarela, compro Tirolez mesmo, apesar do preço salgado. Para os demais queijos, sigo a tabela, mas faço a opção econômica pelas demais marcas.

A dupla dinâmica: Vitamina D e Cálcio

Desde novembro do ano passado, quando descobrir ter Intolerância à Lactose (IL), tive que ficar ainda mais atenta com minha alimentação. Não adianta simplesmente cortar o leite e derivados. É preciso observar outras fontes prováveis (biscoitos industrializados) e improváveis (adoçantes em pó) de lactose, além de aumentar a ingestão de outras fontes alimentares de cálcio e de vitamina D, que fixa o cálcio no organismo.

Como nem mesmo a nutricionista forneceu orientação suficiente sobre o que, quanto e quando deveria comer Cálcio + Vitamina D, acabei encontrando esta tabela (no link abaixo), que aponta várias fontes de Cálcio e Vitamina D, para acrescentarmos no nosso esquema alimentar.

Clica aí e confira fontes alimentares de Vitamina D e Cálcio –> Cálcio e Vitamina D

Espero que essa informação seja tão útil para vocês, quanto foi para mim. E já vou avisando, pão integral (sem lactose) com pasta de grão de bico pela manhã é muito gostoso!