Arquivo do mês: abril 2012

Torrada de pão sírio

Não, não vou dar a receita de como fazer torradas de pão sírio. É uma dica, um verdadeiro achado, para salvar a gente na hora da fome, quando você está na rua. Para quem mora em Belo Horizonte/MG, como no meu caso, as torradas podem ser encontradas nos supermercados Super Nosso e no Apoio Mineiro Atacadista.

A torrada tem como ingredientes farinha de trigo, água, açúcar, margarina de palma, fermento biológico, sal e proprionato de cálcio (http://www.guiavegano.com.br/vegan/alimentos/propianato-de-calcio) como conservante, gergelim, alho e pimenta. Ou seja, podemos comer tranquilamente. O curioso é que aparentemente as torradas são feitas quase artesanalmente, pois o gosto pode variar um pouco a cada bandeja: às vezes mais salgadas, às vezes mais secas, às vezes com pouquíssimo tempero.

Eu costumo comê-las puras, mas as torradas também ficam saborosas com azeite, maionese, pasta de grão de bico.

Sirvam-se!

Costela Especial do Leo

Este post é uma colaboração do meu marido, o Leo, que adora cozinhar. Ele juntou algumas ideias presentes em diferentes receitas, um tanto de intuição e o resultado foi uma costelinha de porco excepcional, cuja receita vou compartilhar com vocês:


Costela especial do Leo

Ingredientes
1 quilo de costelinha suína em peça única
Farelo de dois pães italianos
2 colheres de sopa de farinha de rosca
Gotas de pimenta malagueta (opcional)
2 colheres de sopa de creme vegetal
1 colher de sopa de molho inglês
2 colheres de sopa de molho de soja
Molho
2 cebolas
1 pimentão pequeno vermelho
1 pimentão pequeno verde
1 alho poró
3 tomates maduros
1 beterraba
2 dentes de alho
1/2 xícara de cebolinha
1 colher de chá de paprica doce
1 colher de chá de orégano
1 colher de chá de manjericão
1 colher de chá de tomilho
1 colher de açúcar mascavo
1 colher de vinagre balsâmico
Suco de dois limões
Pitada de pimenta calabresa
Pitada de pimenta do reino
Sal a gosto
1/2 xícara de azeite

Modo de preparo: Bater todos os ingredientes do molho no liquidificador. Em seguida, refogar a mistura até ficar denso. Reserve.
Pincelar com creme vegetal um quilo de costelinha de porco em peça única. Colocar a carne em um tabuleiro forrado com papel alumínio.
Misturar o farelo de pão com duas colheres de farinha de rosca, umas gotas de pimenta malagueta, duas colheres de creme vegetal, acrescentar uma colher de molho inglês e duas de molho de soja até resultar numa massa homogênea. Esfregar esta massa sobre a costela até cobri-la completamente de maneira firme. Despejar o molho com cuidado sobre a costela sem desfazer a massa. Cobrir o tabuleiro com papel alumínio. Assar em forno baixo, deixando que a carne cozinhe no molho lentamente, por cerca de uma hora e meia. Retire a cobertura de papel alumínio, aumente a temperatura para forno médio e deixe mais dez minutos ou até que a massa crosta esteja mais seca e o molho em torno mais denso.

Espero que gostem, pois eu adorei!

A receita de pão da minha mãe

Esta foi a primeira receita de pão que aprendi a fazer. Há muitos anos minha mãe faz este pão em casa, com variação salgada para o meu pai e doce para ela. Em homenagem à minha mãe, vou chamar esta receita de “Pão da Iolita”.

Pão da Iolita

Ingredientes:
– 100 ml de óleo de soja
– 400 ml leite de baixa lactose ou leite de soja ‘Mais vita – pura soja’
– 2 ou 3 tabletes de (glutamato monossódico) caldo de carne ou frango ou legumes
– 1 cebola grande
– 1 colher de sobremesa de sal
– 4 colheres de sopa de açúcar
– 3 ovos
– 3 tabletes de fermento biológico
– 1 quilo de farinha de trigo

Modo de preparo: Bata os ingredientes, com exceção da farinha, no liquidificador. A farinha deverá ser adicionada aos poucos. Quando o liquidificador não conseguir mais misturar a massa com a farinha, vire a mistura numa tigela. Coloque o resto da farinha, amasse até a massa ganhar boa consistência e soltar das mãos. Deixe a mistura descansar até dobrar de tamanho. Divida a massa e pães do tamanho que quiser e leve ao forno médio, preaquecido, até dourar.

Dicas: Se preferir pães salgados com sabor mais marcante, acrescente alho e condimentos da sua preferência. Se gostar mais de pães doces, diminua a quantidade de tabletes de caldo, acrescente mais uma colher de açúcar e coloque o recheio de doce de frutas que preferir. Para deixar este pão mais integral, troque metade da farinha por farinha de trigo integral. Se quiser enriquecer seu pão ainda mais, coloque na mistura semente de abóbora moída, castanha do Pará moída, linhaça moída, aveia, por exemplo.

Espero que vocês gostem. Como meu apartamento é pequeno e praticamente não tenho espaço para plantas, fazer o meu próprio pão, amassando e sovando a massa, é quase terapêutico para mim.

De olho no creme vegetal

O creme vegetal é uma opção sem lactose para a margarina e a manteiga, que utilizam leite em sua composição. Feito apenas com gorduras vegetais, tem o teor de lipídios menor quando comparado à maioria das margarinas. Para quem busca emagrecer ou precisa reduzir a ingestão de gorduras, essa é a melhor opção. Porém, não é recomendável para uso culinário, porque não derrete quando levada ao fogo.

Contudo, precisamos ficar atentos, pois algumas marcas de creme vegetal, possuem sim leite como ingrediente. Como a Qualy, por exemplo.

Posso indicar quatro marcas que já utilizei e que são seguras, pois não levam leite em sua composição:

A Soya Lanche tem a melhor relação custo benefício. Realmente não funciona para o fogão (preparação de molhos, cremes, risotos), mas não atrapalha em nada na preparação de pães, biscoitos e bolos, onde o creme vegetal é misturado frio. Além disso, com relação aos produtos light, a Soya Lanche tem teores mais baixos de gordura.


O creme vegetal Mesa tem preço semelhante à Soya, também funciona direitinho para fogão e pode ser uma opção quando a Soya não estiver disponível.


A Doriana Light é um meio termo entre os cremes vegetais. Não é tão barata quanto a Soya, mas não chega a ser top de linha como a Becel. Tem a vantagem de ser enriquecida com vitamina A.


É o creme vegetal de alto nível – enriquecida com vitaminas A, D e E, Ômega 3 e Ômega 6. Talvez por isso, seja tão cara, podendo custar três a quatro vezes mais do que a Soya.

Escolha a melhor opção, de acordo com sua preferência, e inclua com segurança o creme vegetal na sua dieta.

Sim, podemos comer queijos!

Um dos aspectos da Intolerância à Lactose que mais me chateou não foi não poder tomar mais leite (apesar de gostar bastante) ou a grande limitação dos chocolates (agora somente aqueles com muito cacau e sem leite, ou a base de soja). O que me deixou triste, foi saber que não poderia comer mais queijos. Eu era basicamente uma ‘queijólatra’, adorava conhecer e comer os mais variados tipos de queijo, especialmente o gorgonzola.

Porém, essa tristeza durou pouco. Descobri na internet a tabela com os Teores de sódio, cálcio e lactose dos queijos Tirolez – Queijos Tirolez calcio-sodio-e-lactose-consumidor-atualizado

Na verdade, o gastroenterologista já havia comentado da possibilidade de ingestão de queijos curados, mas ver a tabela da Tirolez me deixou mais confiante.

Contudo, os queijos Tirolez são um pouco difíceis de encontrar e bem mais caros que as demais marcas. Às vezes, o tripo do preço. Por isso, entrei em contato com outras empresas (Laticílios Porto Alegre, Marília e Vigor) para tentar obter uma tabela semelhante, mas não recebi nenhuma resposta.

Assim, uso a Tabela da Tirolez como referência na hora de consumir queijos, mas com moderação, porque ninguém quer passar mal com algo tão gostoso. No caso do queijo Minas e da mussarela, compro Tirolez mesmo, apesar do preço salgado. Para os demais queijos, sigo a tabela, mas faço a opção econômica pelas demais marcas.